6 de fevereiro de 2017

O presidente reeleito da ASFAL Luiz Antonio faz um balanço da sua gestão

OFISCO – Que avaliação você faz após estes anos a frente da ASFAL?
LUIZ – Tem sido um privilégio estar a frente da nossa associação durante esses anos, onde tenho aprendido muito e, juntamente com o Conselho Deliberativo e os funcionários da ASFAL, bem como com a contribuição fundamental de toda categoria, podido dar minha contribuição na manutenção e crescimento da nossa entidade.

OFISCO – Como vê a ASFAL hoje e qual sua importância para a categoria?
LUIZ – A ASFAL é um patrimônio do Fisco Alagoano entidade que congrega todos os segmentos dos fazendários atuando em parceria com as entidades sindicais (SINDIFISCO e SINDAF) e Assifeal (Aposentados) contribuindo para o bem estar da categoria. Hoje indiscutivelmente nosso plano de saúde, ASFAL-SAÚDE, que tem contribuído de forma indiscutível para a saúde de todos nós, proporcionando momentos de tranquilidade em meio a dor e ao sofrimento que infelizmente surgem em nossas vidas é o nosso carro chefe . É importante lembrar que o ASFAL-SAÚDE é uma cooperativa, que não visa lucro, oferecendo aos seus usuários um plano de assistência médico-hospitalar com o mais alto nível de atendimento e a um custo inferior ao de mercado.

OFISCO – Quais as principais dificuldades que ainda persistem e que precisam ser resolvidas?
LUIZ – Temos enfrentado muitas dificuldades em relação a gestão do ASFAL-SAÚDE, pois a Agência Nacional de Saúde – ANS, órgão do governo federal que controla os planos de saúde, tem inflingido a esses planos, especialmente as cooperativas, que não visam lucro, uma série de exigências, sobrecarregando a todos, tornando a cada dia a gestão desses planos mais complicada e difícil. Está parecendo inclusive que há uma intenção deliberada de inviabilizar esses planos, forçando seus usuários a migrar para planos privados. Enviamos no fechamento de 2016 mais uma serie de documentos a ANS adequando a todas as normas exigidas pela Agência reguladora.

OFISCO – Como vê o futuro do ASFAL-SAÚDE? Quais as principais dificuldades a serem enfrentadas?
LUIZ – Há uma preocupação em todo o país em relação ao futuro dos planos de saúde sem fins lucrativos. A UNIDAS, entidade que congrega esses planos nacionalmente, tem buscado atuar na esfera política, visando minimizar essas dificuldades. Há um movimento nacional em busca de reduzir essa pressão em cima dos planos de saúde em forma de cooperativas, mas a luta tem sido difícil. Apesar disso cremos que esse nosso espaço é muito importante e que a própria sociedade não permitirá um retrocesso nesta área. Pois os custos são crescentes e temos muito pouco espaço para ampliar e renovar nossa quantidade de vidas, hoje todos os planos de saúde independente de sua natureza jurídica, mesmo os que visam lucros e al autogestões tém perdido muitos beneficiários, que ficam infelizmente a mercê da cobertura do SUS

OFISCO – Que pontos você destaca como avanços ocorridos em sua gestão?
LUIZ – Temos trabalhando muito na manutenção da credibilidade do nosso plano no meio médico alagoano. O ASFAL-SAÚDE é, sem dúvida, um dos planos de saúde com maior credibilidade no mercado alagoano. Nossos prestadores de serviços como médicos, hospitais e clínicas respeitam muito nosso plano, pois mantemos nossas contas em dia e respeitamos os contratos sem qualquer desrespeito junto a nossos prestadores. Mas essa luta é muito grande e mantemos um desafio diário no controle das nossas contas, através de uma equipe que fiscaliza e organiza cada procedimento realizado. Essa é, sem dúvida, nossa maior luta. Manter um plano de saúde hoje no Brasil, nos moldes do ASFAL-SAÚDE é muito difícil. Além disso, temos mantido a luta em torno da melhoria das condições de trabalho da categoria, juntamente com as demais entidades do Fisco Alagoano como a ASSIFEAL, o SINDAF e o SINDIFISCO. Esse união tem sido fundamental para enfrentarmos a dificuldades que estão diante de nós a cada dia.

OFISCO – Como vê a situação da categoria em relação a condições de trabalho e a questão salarial?
LUIZ – Temos lutado muito para melhorar as condições de trabalho e vida da categoria, mas não tem sido fácil. Temos tido muitos embates como o governo e não temos obtido os resultados que gostaríamos. Apesar dos esforços do Fisco Alagoano, que tem mantido o crescimento da arrecadação, mesmo diante da crise que abate nosso país, o governo não tem reconhecido isso de forma satisfatória, pois não tem garantido nem ao menos a reposição da inflação dos últimos dois anos. Por outro lado, garantimos um acordo na justiça que nos deu um pequeno alento neste final de 2016 e, esperamos avançar ainda mais em 2017. Porém hoje o maior anseio da categoria é a conquista de um patamar de Teto que fuja do valor do subsidio do governador, congelado nesse governo e sem perspectiva de reposição . Essa com certeza será a maior luta da categoria.

OFISCO – O que precisa ser feito na sua avaliação para avançar nestas questões?
LUIZ – Precisamos nos unir mais. A categoria precisa entender que somente unidos é que seremos mais fortes. Divisões e brigas só vão nos levar a piorar nossa situação. Não podemos aderir a essas discussões que somente nos dividem, que nos separam em novos e velhos, isso não existe, somos uma categoria que precisa estar unida em torno do melhor para todos e não buscar vantagens para apenas alguns. Ou todos ganham ou ninguém sairá vencedor de nada.

OFISCO – Como avalia o fato da categoria ter lhe mantido na condução da entidade por mais um mandato 2017/2019?
LUIZ – Fico muito grato a todos pela recondução a mais um mandato. Essa confiança me dá mais vontade de lutar e contribuir com o que puder para o avanço de nossa classe. Espero continuar contando com o apoio de todos nesta luta que é da categoria como um todo. Não é o presidente da ASFAL que resolve as coisas. O presidente é apenas uma peça nesta engrenagem. Todos precisam dar sua contribuição para a melhoria das nossas vidas.

OFISCO – Qual a postura que os associados deveriam ter para contribuir na melhoria da entidade?
LUIZ – É preciso apoiar nossa luta. Precisamos de ajuda com sugestões que contribuam para nosso crescimento. Nada de críticas que só fazem nos dividir e separar. Precisamos da fiscalização no nosso plano para que ele seja utilizado de forma criteriosa e sem desperdícios.

OFISCO – Que palavra final deixa para a categoria?
LUIZ – Apesar das dificuldades que temos enfrentado, desejo um feliz ano novo para todos. Que este novo ano seja de maior união e fortalecimento da nossa categoria. Unidos somos mais fortes!