13 de junho de 2018

A unidade da categoria é fundamental neste momento de tantos ataques

Vivemos momentos de grande tensão. Tanto no Brasil como em Alagoas, estamos mergulhados em problemas
dos mais diversos, o que nos tem causado apreensão e, ao mesmo tempo, tem nos motivado a ampliar ainda mais
nossa luta.

Em nossa luta local temos buscado o diálogo permanente. Após muitas reuniões e argumentações, o governo mais uma vez assumiu alguns compromissos, como o não congelamento do subsídio do governador, que será corrigido pelo mesmo percentual anual do servidor estadual e, também, recomporá no seu subsidio o percentual que não foi dado em 2015. Porém não definiu a forma de se fazer isso. O SINDIFISCO fez consulta a banca de advogados, que disse ser possível essa medida do governo, pois se trata de recomposição de perda inflacionária.

Outra luta envolve a Procuradoria Geral do Estado – PGE, que não quer enxergar a nossa produtividade como
verba remuneratória e, no caso, de determinados afastamentos, como temporária e indenizatória, com o intuito de
proteger de quaisquer suspensões nos afastamentos dos servidores, coisa que está acontecendo com os colegas que estão afastados por decisão judicial.

Com relação a PEC o governador descartou sua aprovação, alegando as repercussões e comprometimento da
folha salarial, o que mantém Alagoas como um dos únicos estados da federação a manter o teto salarial apenas dos servidores do executivo, limitado ao subsidio do governador.

Procuradores de Estado, Promotores e membros da Justiça estão vinculados ao subsidio do desembargador de
estado. 

Essa discussão não pode ser deixada de lado e, a categoria tem que se unir nessa reivindicação.

Do ponto de vista do nosso ASFAL-SAÚDE temos lutado contra as pesadas determinações da Agência Nacional de
Saúde – ANS, que tem pressionado os planos de saúde, em especial os menores e sem fins lucrativos, conforme se pode ler nas matérias das páginas 03 e 06.

Em assembleia realizada no dia 27 março, a ASFAL discutiu com a categoria a determinação da ANS para
criar um fundo garantidor. Todos os planos de saúde terão que criar esse fundo e, cada um está buscando formas de conseguir fazer isso.

Na referida assembleia a diretoria da ASFAL pontuou algumas alternativas para se criar o referido fundo, ficando a
discussão para ser ampliada e, em próximas assembleias, o formato ser definido.

Destacamos ainda a eleição da nova diretoria da FEBRAFITE, ocorrida em assembleia dos dirigentes das
entidades de associações do fisco do país, realizada de 14 a 16 março, em Fortaleza, quando o presidente Roberto Kupski foi homenageado e a nova diretoria empossada.

Trazemos finalmente uma entrevista com o presidente Kupski (págs. 08 e 09), que se despede do comando da
FEBRAFITE após 16 anos.

Precisamos nos unir ainda mais para garantir avanços.

Um abraço a todos!